ETNOTURISMO: VIVÊNCIA NA COMUNIDADE INDÍGENA RAPOSA 1

Nossa visita a Roraima

O Estado de Roraima possui grandes atrações para os viajantes de todas as idades e gostos. Possui natureza exuberante até monumentos históricos, dessa forma, o turismo em Roraima deve ser celebrado e olhado com novidade e interesse.

Roraima está situada na região norte do país, e faz fronteira com a Venezuela e também com a Guiana. Esse Estado brasileiro é o estado menos populoso do Brasil, e possui uma população de cerca de 600 mil habitantes.

Em relação ao turismo, o Estado de Roraima é um dos estados menos visitados pelos brasileiros, que, infelizmente, desconhecem todas as paisagens e pontos turísticos incríveis, além da história e gastronomia, que ele oferece aos visitantes. 

Se você já conhece Roraima, provavelmente, sabe que uma das principais características do estado é o calor, certo? Por isso, Boa Vista possui alguns passeios que ajudam os pequenos a se refrescar e ter contato com a natureza. Não deixe de hidratar bastante as crianças. 

Um ponto interessante que merece destacar é que os pontos turísticos ficam localizados bem na região central da cidade, e o bom que é  de fácil acesso.

Começamos o passeio pelo centro e deu para passear por ali, apreciando alguns dos principais monumentos da cidade, são eles: Igreja Nossa Senhora do Carmo, o mural do artista Eduardo Kobra, a Casa tombada das Doze Portas e também o Centro de Artesanato. No Centro de Artesanato os turistas vão encontrar inúmeros presentes e lembrancinhas feitos por indígenas.

Depois almoçamos no delicioso restaurante de culinária nordestina chamado Seu Suassuna. O ambiente era lindo e a comida estava deliciosa. 

Na parte da tarde o calor apertou e fomos para o hotel descansar um pouco e curtir a piscina. E mais para o final da tarde tinha um outro city tour agendado.

Era um passeio noturno para ver as luzes da cidade e outras atrações. Estávamos acompanhados da agência de turismo Roraima Adventures. 

Praça das Águas

A Praça das Águas daqui de Boa Vista é um passeio imperdível: As águas “dançam ao som de música, com direito a luzes coloridas. 

Na parte da noite, a Praça das Águas se torna uma ótima opção de passeio para jantar, degustar da gastronomia da região, e ainda assistir ao show de águas iluminadas por lá, que costuma chamar bastante atenção dos pequenos.

Por isso, com toda essa beleza, a praça ainda ajuda a render várias fotos bacanas.

Encerramos nossa noite jantando no Restaurante do Robertinho e a comida estava muito boa também. 

Etnoturismo em Roraima

A Comunidade Indígena da Raposa fica localizada na região da Raposa Serra do Sol, que é uma terra indígena aberta para receber turistas desde setembro de 2019, e foi lá que tivemos nosso primeiro contato com um dos povos originários brasileiros. 

Localiza-se na cidade de Normandia, bem próximo da fronteira com a Venezuela e com a Guiana.

A comunidade foi um dos destinos turísticos de Roraima que ganhou bastante destaque. Principalmente por conta do trabalho de conscientização que foi feito pelos moradores da região sobre a importância do turismo para o desenvolvimento do local.

Atualmente, é possível fazer dois roteiros pela Comunidade Indígena da Raposa, com dois pacotes de passeio, sendo eles:

Etnoturismo

Um roteiro de etnoturismo voltado para conhecer a história da comunidade, as principais lendas, gastronomia, bebidas e tradições.

Bem como tudo que está mais relacionado para as questões culturais do povo e do local

Ecoturismo

Um roteiro mais direcionado para conhecer as belezas naturais da comunidade, como as cachoeiras, trilhas na região e banhos nas cachoeiras e lagos.

Dessa forma, tem opção de pacote de passeios para todos os gostos e com focos diferentes, justamente para que os turistas possam conhecer a comunidade como um todo, desde sua cultura, até as belezas preservadas que compõem o local!

Nossa experiência foi um pouco dos dois roteiros e vamos contar pra vocês

Dia 01: Chegada à Comunidade Indígena Raposa 1

Acordamos bem cedinho, tomamos nosso café da manhã no Aipana Hotel e seguimos rumo a Comunidade Indígena Raposa 1 para começar nosso Roteiro de Etnoturismo em Roraima. 

A Comunidade da  Raposa 1 realizou atividades e passou por um grande treinamento de preparação com a finalidade de recepcionar turistas. Tudo isso com a finalidade de proporcionar experiências de aproximação e  imersão cultural. 

A comunidade está localizada a cerca de 180 km de Boa Vista, cerca de 2 horas e 40  de carro. Desde setembro de 2019 essa Comunidade localizada no Município de Normandia está recebendo os turistas. 

Nós fomos com o pessoal da Roraima Adventure, que nos acompanhou por toda a estadia em Roraima e foi perfeito e impecável. 

Fomos recepcionados com um almoço farto e fizemos uma refeição com produtos e culinária típica indígena como mandioca, galinha, damorida, um dos pratos mais famosos na comunidade e sucos de frutas típicas da região. 

Depois do almoço fomos descansar um pouco da viagem e no final do dia saímos para conhecer a Cachoeira da Raposa, uma linda queda d` água onde nos refrescamos. 

Depois do banho da Cachoeira fomos assistir ao espetáculo do pôr do sol na Serra do Arco Íris, num mirante que leva o mesmo nome dessa serra. 

Nossa estadia na Comunidade Indígena da Raposa foi intensa. Após o pôr do sol fomos para a Casa de Cultura Amooko’ Epukena’ presenciar a fabricação artesanal das panelas de barro. 

Essa fabricação interessante das panelas de barro é uma das coisas mais típicas da Comunidade. Inclusive no mês de abril de cada ano a Raposa 1 realiza a ‘Festa da Panela de Barro’ – chamada de Ko’ Ko Non’, na língua Macuxi. Então é uma boa você organizar sua viagem a Roraima nesse período.

Finalizamos o dia com um jantar delicioso e todos os alimentos foram produzidos de modo caseiro. 

Cerimônia de sangria e cerimônia da pimenta nos olhos

Depois do almoço voltamos para onde a gente estava para presenciar a cerimônia de sangria. Outro nome da cerimônia da sangria é a cerimônia do ‘Papî. A cerimônia é basicamente assim: um dos indígenas mais experientes da comunidade (considerado pajé ou curandeiro) faz pequenos cortes para sangrar braços ou pernas, tudo com uma lâmina bem pequena. Aí, durante a cerimônia da sangria, e logo  após o corte, se aplica na pele cortada uma misturinha de ingredientes como limão, pimenta e raiz de uma árvore nativa. 

Segundo a explicação que tivemos, todo esse ritual serve principalmente para ‘retirar o sangue sujo’, e dessa forma, se alivia dores de várias intensidades, além de proporcionar mais animação e disposição. Outra vantagem de se  passar pela cerimônia é que melhora bastante o desempenho quando se está correndo. 

Um pouco depois da cerimônia da sangria foi a hora da cerimônia da pimenta nos olhos. Enoque Raposo, o líder indígena que estava nos acompanhando disse que esse ritual é muito realizado para todos aqueles que possuem dores crônicas de cabeça. O mestre pajé aplicou um gota da pimenta malagueta que estava benzida bem no olho. 

Dia 02: mais da Comunidade Indígena Raposa 1

Dormimos em barracas e depois do café da manhã fomos assistir a produção artesanal  de farinha. A farinha de mandioca é uma comida muito importante na culinária indígena. 

Ficamos observando a fabricação da farinha até na hora do almoço. 

Após a cerimônia da pimenta ficamos por ali interagindo com os indígenas que estavam lá e foi um momento muito interessante. Nossas crianças ganharam presentes e brincaram juntas. As brincadeiras de bolas são as preferidas da maioria das crianças, independe da idade e da etnia pois são muito divertidas e traz inúmeros benefícios para a saúde e também para o desenvolvimento infantil. 

Pôr do sol de cinema

No final do dia fomos assistir ao Pôr do Sol no Lago Caracaranã.  O lago é lindo. Próximo ao lago existe uma vegetação exuberante como árvores mangueiras, buritizeiros e outros tipos de coqueiro e muitos passarinhos. O lago é considerado sagrado para os indígenas, como a Cachoeira da Raposa e toda a natureza do mundo!

À noite, antes do jantar, voltamos para comprar algumas panelas e ver se a panela da minha filha tinha secado. No dia anterior ela participou da fabricação de uma panelinha e quando a panelinha secar, vai ganhar de presente. 

Dia 03: Voltamos para Boa Vista e partida

Tomamos café da manhã e voltamos para Boa Vista.  No pôr do sol visitamos um dos pontos turísticos mais famosos de Boa Vista e Roraima:

Selva amazônica

Minha filha amou e não queria sair dali de jeito nenhum. 

Levamos no coração os bons momentos vividos na comunidade da Raposa 1. 

Essa experiência de etnoturismo em Roraima é super importante para perpetuar todo o conhecimento, cultura, história, tradições e costumes dos nossos povos originários. Com isso se traz incentivos que estimulam ainda mais o turismo e o desenvolvimento sustentável em toda a região. 

O estado de Roraima é incrível e tem muito potencial para se transformar numa referência nacional do Etnoturismo. 

Os Estados da região Norte, em especial Roraima, possuem natureza magnífica e exuberante, rica gastronomia e população muito hospitaleira . Definitivamente é um dos destinos turísticos promissores . 

Mirante Edileusa Lóz

E aqui contemplamos do alto toda a arquitetura da cidade, o rio, tinha um arco íris quando estávamos lá, e outros atrativos turísticos. Interessante destacar que o Mirante Edileusa Lóz tem 120 metros e é o mirante mais alto de Boa Vista e de toda da região Norte.  

Garotas admirando a beleza do Rio Branco. Procurando o arco íris que tinha acabado de aparecer.

Logo depois fomos para a Selvinha Amazônica, localizada bem pertinho do mirante. O local é lindo e é chamado de Disney Macuxi em razão de ser um local de divertimento para crianças, com decoração super bem feita e caprichada. 

Despedida

Terminamos nossa estadia num delicioso jantar na Cascata Pizzaria e pedimos a pizza chamada Macuxi, que leva carne de sol desfiada, nata, banana, queijo e borda recheada.

Nesse momento fui presenteada com um livro incrível sobre o Turismo e História de Roraima. 

Nossa, tudo estava tão delicioso, como nossa visita e estadia em Roraima.  

Obrigada a todos que nos acompanharam nessa jornada. Foi muito especial 

Para mais dicas de viagens acesse o Blog Elizabeth Werneck

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