Cavalos Selvagens
Viver novas fronteiras sempre pode ser um recomeço, por isso, procuramos transmitir em nossos roteiros uma palheta de emoções inesquecíveis. Neste, vamos viver momentos únicos, reunindo beleza natural, cultura local e algo mais que especial: os Cavalos Lavradeiros de Roraima.
Cavalos de natureza livre, descendentes de animais da raça Andaluz e Garrano, trazidos pelos colonizadores que nos Lavrados de Roraima encontraram a liberdade e se adaptaram ao ambiente local, vivendo, diariamente, o caminho da sobrevivência.
- Visão Geral
- Itinerário
- Preços e Reservas
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Categoria
Base Comunitária, Cavalos Lavradeiros
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Location
Estado de Roraima, Tepequém
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Grade
Fácil
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Guia
Incluso
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Transporte Boa Vista/Fazenda Bacabal/Boa Vista
Ida e volta
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Pensão completa no passeio
Incluso
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Atividades de cavalgadas
Incluso
Sabemos que conhecer nossa região é muito mais do que visitar e fazer fotos. O cenário pode ser o mesmo para todos, mas temos como princípio, cuidar com zelo para que sua experiência seja diferente e transformadora.
Os roteiros que organizamos são diferenciados, proporcionando experiências transformadoras, onde o cenário cria uma simbiose com os participantes e, ao final, percebe-se o valor de tudo o que oferecemos num lugar tão especial e único no mundo.
A nossa diferença está na maneira e no cuidado do tratamento, no atendimento antes de chegar, durante e depois da viagem, nos serviços que oferecemos, na segurança e na logística dos equipamentos, na orientação e garantia jurídica tão importante para sua tranquilidade, além de uma equipe de guias experientes, capacitados e com tratamento humanizado aos visitantes e aos nossos colaboradores.
Cavalo Selvagem
Eliakin Rufino
….. Selvagem é só apelido
Meu nome é mesmo cavalo
Cavalo solto no pasto
Veloz carreira que faço
Lavrado todo atravesso
Caminhos no campo eu traço
Eu corro livre galope
Transforme galope em verso…
Nosso destino será o interior do Estado de Roraima, um interior com cheiro de terra, com o gosto de comidas típicas, igarapés e árvores centenárias como a Samaúma (Ceiva Petranda), a maior árvore da Amazônia. Nestas terras, poderemos andar à cavalo ouvindo o canto das aves, e com um pouco de sorte encontrar o Tamanduá Bandeira (Myrmecophaga tridactyla), animal símbolo do Lavrado.
Sazonalidade: Pode ser operado no decorrer de todo o ano, exceto nos meses entre maio e agosto, quando a incidência de chuvas é maior e prejudica as atividades.
Este pacote inclui:
- Transfer in/out;
- Hospedagens conforme roteiro – apartamentos compartilhados;
- Transporte Boa Vista/Fazenda Bacabal/Boa Vista – ida e volta;
- Pensão completa fora da capital: café da manhã regional, almoço e jantar;
- Atividades na Fazenda Bacabal;
- Kit primeiros socorros;
Itens não inclusos:
- Seguro-viagem;
- Bilhetes aéreos;
- Refeições em Boa Vista;
- Equipamentos pessoais;
- Alimentação diferenciada;
- Itens não descritos.
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Dia 1 - Dia do embarque para Boa Vista/Roraima
Receptivo no aeroporto e transfer para hotel. Pernoite.
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Dias 2 -Boa Vista / Passeios
Café da manhã no hotel e logo após (das 09h00 às 12h00) saída para um passeio por Boa Vista, capital de Roraima, estado que faz fronteira com a Venezuela e Guiana. A cidade distante do eixo turístico tradicional do Brasil, por isso pouco conhecida, mas muito interessante quanto a sua arquitetura modernista, com grandes avenidas, praças e é banhada pelo famoso Rio Branco. Boa Vista, foi planejada em forma de leque, com ruas largas, bem iluminadas e arborizadas. Fundada em 1890, concentrava a produção das fazendas de gado da região, que abasteciam Manaus. Recentemente, em tempo de pós confinamentos por causa da Pandemia, o potencial turístico de Roraima foi descoberto pelos amantes da natureza e meio-ambiente, destacando-se por suas belezas naturais e liberdade. Após o passeio, seguir para o local do almoço (não incluso) em local a ser recomendado. Descanso na parte da tarde. Às 17h00, iremos para um happy-hour na Orla Taumannan, que oferece um pôr-do-sol super bonito à beira do Rio Branco. Certamente será um momento especial de sentir a emoção da expectativa do passeio do dia seguinte, que marca o início da viagem para o interior. Lembrando que poucos são os pontos de apoio disponíveis durante o percurso de nossa expedição para conhecer os cavalos Lavradeiros de Roraima. Assim sendo, adotaremos uma viagem batizada de “Roteiro Margarida”, pois todos os dias sairemos desta que é uma das mais tradicionais fazendas do Estado; são os produtores rurais que criam a tropa de Lavradeiros e que nos últimos anos recebem visitantes ansiosos querendo conhecer o universo rural local. A Fazenda Bacabal, o local onde nos hospedaremos e para o qual retornaremos sempre ao fim da tarde, após adentrarmos por diferentes trilhas e conhecendo vários biomas. Cumprindo, assim, um roteiro em formato de pétalas voltado sempre para seu miolo central, que poderá ser feito a cavalo ou veículo acompanhando a tropa para aqueles que se sentirem mais à vontade.
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Dias 3 - Boa Vista / Amajarí / Fazenda Bacabal
Após o café da manhã, deslocamento para Amajarí, indo no sentido do Lavrado, chegando a uma das históricas fazendas locais, que faz parte da histórica expansão agrícola de nossas fronteiras produtivas. A viagem não é longa, aproximadamente duas horas por estrada, que nos leva ao caminho do interior para a fronteira nacional, afinal, seguindo um pouco mais por esta estrada, chegaríamos na Venezuela. Seremos recebidos por nossos anfitriões para boas vindas. Esta é uma fazenda com boas condições de atendimento e hospedagem, mas, lembrem-se, estamos em ambiente rural com espírito aberto para estas vivências rurais. Faremos uma rápida ambientação, conhecendo onde ficaremos hospedados depois, um almoço preparado com carinho e tradicionalidade desta fazenda. Uma breve pausa para descansarmos, estamos preparados para iniciar nossas atividades equestres. Vamos ao campo conhecer a tropa de “Cavalos Lavradeiros”, nossos parceiros nos próximos dias desta jornada. Fato interessante, é que uma aproximação e escolha de nossos pares começa a acontecer naturalmente e assim faremos um breve passeio ao redor da fazenda, para ambientação. No começo da noite acontecerá uma conversa ao pé da roda, com o Babazinho, proprietário da fazenda que junto com sua família recebem com a arte dos tradicionais anfitriões de Roraima, contando a saga das gerações quando desbravaram estas terras. Teremos a oportunidade de ouvirmos um pouco dos cavalos lavradeiros, das normas de segurança da viagem adotadas pela propriedade, para validar nossa proposta de experiência com segurança e qualidade. Logo depois do jantar, teremos uma boa noite de sono, afinal, no próximo dia daremos início a nossa expedição.
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Dias 4 -Fazenda Bacabal / Lago do Pirarucu / Lagoa de Várzea / Corredeira Rio Amajarí
Começamos nosso dia em terras rurais de Roraima, com um farto café da manhã com frutas e quitutes locais e depois saída para o campo onde iremos encontrar a tropa de Cavalos Lavradeiros que nos espera preparada com equipamentos para darmos início as cavalgadas na savana. Nosso primeiro destino será o Lago do Pirarucu, uma trilha de rara beleza, com paradas pelo caminho para ver a flora e fauna do local. Esta trilha que tem uma duração média de três a quatro horas, conforme as paradas para observação da vida natural com direito a uma parada rápida para um breve descanso, uma água e quitutes ligeiros. Depois deste descanso, não somente para nós, mas também, para a tropa de cavalos lavradeiros, vamos em direção a Lagoa de Várzea, berçário de várias espécies de peixes. Nestas trilhas poderemos observar uma grande diversidade de aves, répteis e mamíferos, e, com sorte, encontraremos cavalos lavradeiros selvagens que vivem na região. Nosso caminho será entre savanas e floresta com observação de vida silvestre, com parada na curva do rio no “Desce de bunda na corredeira do Rio Amajarí”, como chama o povo daquelas terras o que nos permite antes do almoço um banho nas águas geladas, que nos ajuda a descansar o corpo, mente e fazer nossa refeição, que será um piquenique no campo. Pois, em dias assim, o prazer de comer no campo, descansar e voltar tranquilamente nos trará sempre experiências semelhantes às vividas pelo cotidiano dos matutos da terra. A chegada na fazenda prevista no pôr-do-sol, com direito a um café com quitutes preparado com carinho. Também, quem quiser continuar nas artes equestre, que tal participar dos tratos do seu cavalo, tirando as tralhas e dando um banho, afinal todos merecem. Uma pausa para o banho e depois jantar, conversa em roda com gente da comunidade local, como o famoso artesão do couro que domina a arte de rede e do causo. Descanso, afinal temos amanhã novas experiências.
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Dias 5 -Visita à Fazendas Históricas de Roraima
Começa nosso quarto dia de jornadas rurais em terras de Roraima, trilhando por caminhos que formarão a próxima pétala da Margarida. Neste dia, faremos um longo percurso, por isso nosso café da manhã será ao amanhecer, por volta das 06h00 com um ”Segura Peito”, típica comida de gente que vai para a lida , além de um farto café da manhã tradicional com frutas e quitutes locais bem típicos nos espera. Depois, saída para o campo, encontrar a tropa e partimos para um roteiro único, conhecendo FazendasHistóricas de Roraima em uma trilha que nos faz acompanhar as margens dos rios, que ajudaram a desbravar esta região. Em cada parada desta jornada, poderemos encontrar famosos desbravadores destas terras, ou seus descendentes que construíram este Estado, carregando tropa, trazendo suprimentos, desbravando serras e muito mais. Neste dia, o almoço será em uma destas típicas fazendas que desde os primórdios, fez parte do desbravar destes rincões. Momentos de parada para admirar paisagens ricas e únicas desta abundante natureza acontecem normalmente de três em três horas, pois além de nós, nossos cavalos precisam descansar um pouco. Uma dica durante a jornada dos grandes viajantes a cavalo, que ao invés de estar sempre montado, descer um pouco e puxar os animais por alguns momentos, tanto para estreitar nossas relações com estes parceiros, bem como, para esticarmos um pouco nossas pernas. Esta atitude fará bem a eles e a você. Comunidades indígenas e casas de farinha conhecerão as roças de mandioca e os contos dos missionários que lá passaram, são atrativos além do galope. Almoço regional na fazenda histórica que vamos chegar, por volta das 12h00, com queijo de manteiga e a Paçoca de Roraima que é feita de farinha de mandioca e carne seca será muito bem-vindo. Depois um merecido descanso com um passeio interpretativo por Amajarí, pelas matas em pequenas ilhas de floresta, no meio do rio.
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Dias 6 -Manhã livre / Boa Vista
Dia das despedidas e de refazer energia. Nossa manhã é livre para descansar, conversar, dormir e passear na fazenda. Para os mais dispostos, temos um passeio a cavalo de despedida e, neste dia, também, artesões locais estarão apresentando sua arte, mostrando como criam suas peças que estarão disponíveis caso queiram levar lembranças tradicionais. Almoço de despedida com a companhia de Babazinho e sua família, que durante esta jornada, abriram sua casa nos fazendo sentir, além de viajantes, membros de seu grupo, de sua família e sua gente. Depois do almoço seguiremos para Boa Vista onde todos serão acomodados no hotel.
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Dias 7 -Boa Vista / Cidade de Origem
Transfer para aeroporto conforme horário do voo. Fim dos nossos serviços.
- Solicite mais informações detalhadas como os preços, condições de pagamentos e tudo o mais que oferecemos, para que desfrute desta experiência conosco.
Roteiros mais procurados
Monte Roraima
Mundo Perdido de Makunaima
Este é o roteiro mais completo, com cinco noites no topo, com ida até o lado brasileiro, passando pelo Vale do Mundo Perdido, a caminho do Lago Gladys, um lugar extremamente enigmático e pouco visitado em relação aos demais, onde se pernoita duas vezes no Acampamento Coati.
Tepequém
Serra do Tepequém – Amajari
Em Roraima não há como não ver, a uma pequena distância e por uma estrada bem acessível, um dos mais belos pontos turísticos do Estado: A Serra do Tepequém.
No caminho para a serra, a paisagem vai mudando a cada quilômetro rodado.
Amazonas
Rota 174 - Vivências Amazônicas
É um roteiro intenso, apaixonante, cheio de magia, surpreendente, temperado pela alegria e hospitalidade do povo do norte.
num percurso que liga a cidade de Manaus (Amazonas-AM) à cidade de Pacaraima (Roraima-RR)