As necessidades e motivações para viajar para lugares mergulhados na natureza dependem de cada indivíduo, da forma como gosta de viver, ou talvez ainda  do ambiente social que o rodeia.

Isso significa que as razões para viajar para lugares assim, tais como um roteiro para as Origens do Rio Amazonas, ou uma Travessia de praia lá do Cassino ao Chuí, podem mudar de acordo com o que ocorre dentro da sociedade ou na vida privada de cada pessoa.

As diferentes mudanças no comportamento do turista são causadas, fundamentalmente, pelas tendências pós-modernas que influenciam cada vez mais as diferentes sociedades em todo o mundo.

Uma das suas manifestações mais importantes dentro dos canais rápidos e intensivos de comunicação e transporte é, precisamente, a compressão do tempo e do espaço.

E cada pessoa tem uma noção sobre isso, e normalmente são bem diferentes entre elas.

A vida parece ir mais rápido e a pressão é enorme para quem vive nos grandes centros, e essa resultante é sentida sobretudo na falta de auto realização, autoconhecimento e autenticidade que se vive em cidades agitadas. Parece que nunca se consegue resolver tudo no tempo do relógio.

Outra consequência parece ser que os fatores racionais começaram a controlar fatores não-racionais (emoções, sensações corporais ou espontaneidade) deixando pouco espaço para a satisfação deste último, por isso uma viagem de aventura é sentida como uma necessidade, quase sempre!

Alguns lugares completam bem essa lacuna. Lugares como Monte Roraima, a Gran Sabana, uma expedição de selva como o Monte Caburai, ou mesmo o Pico da Neblina, estimulam uma mudança conceitual nas necessidades, a prioridade parece não ser tanto a fuga da agitação diária quanto a busca interna de si mesmo, onde o ambiente parece ser o mais apropriado.

Uma das consequências disso é que o desenvolvimento de necessidades e razões para a viagem é um fenômeno cada vez mais repetitivo.

E parece ser uma coisa viciante!

Várias vezes por ano se pode ver como o impulso de querer ter um tempo livre para satisfazer essas necessidades é renascido; tempo livre que, dentro das sociedades do mundo atual, está aumentando em relação ao tempo dedicado ao trabalho.

Durante o século XX, os potenciais turistas dependeram em grande parte dos mercados turísticos, mas a partir de agora é observado um papel mais ativo na definição de suas férias, e os visitantes passam a ser mais exigentes em suas viagens, por isso os destinos de aventura da Roraima Adventures entraram em evidência como destinos preferidos. E o estado mais ao norte do Brasil oferece muitas opções de turismo em Roraima.

Atualmente, as motivações são mais orientadas para as necessidades e desejos de realização das pessoas. Por isso, a interação entre os mercados e os usuários suscitaram várias questões, e isso provocou um aumento na oferta de expedições a lugares que antes somente iam aventureiros profissionais, estilo National Geographic.

Esta necessidade poderia, ao mesmo tempo, estar relacionada com as tendências da moda. Em uma sociedade de consumo, o importante não é saber se eu sei dirigir um carro, mas o tipo de carro que eu dirijo. Isso ocorre com muitas pessoas. Há uma enorme quantidade de pessoas que querem postar imagens de lugares onde elas estiveram, enquanto que há outras que buscam integrar-se com o lugar, alimentar o seu “eu não egocêntrico”, mas absorver riquezas para si como Ser Humano e parte da Natureza. E, claro, aproveitam para postar também, afinal quase tudo hoje está linkado com alguma rede social.

Mas, além de satisfazer estas necessidades, trata-se também de mostrar uma imagem de sucesso e prestígio, elementos que também podem funcionar como motivos para realizar uma jornada para conhecer lugares espetaculares como o Salto Angel, ou uma viagem à Amazônia, ou ainda fazer uma cavalgada em Roraima para observar os últimos cavalos selvagens do norte do Brasil.

Com isso, pode-se dizer, então, que essa preocupação com o consumo significa que o turismo de expedições verdadeiras, devido à sua natureza, não é mais do que uma atividade típica do pós-modernismo, que realiza duas proezas: promove o viajante quando ele próprio se divulga ou ainda preenche lacunas interiores, deixando-o uma pessoa melhor.

Está havendo uma mudança lenta em relação ao turismo individual em detrimento do turismo de massa ou em grupos, e aí empresas como a Roraima Adventures despontam sendo cada vez mais buscadas pelo turista exigente, que deseja viver emoções e colecionar recordações verdadeiras, e não viagens comuns espalhadas por uma infinidade de sites na web.

Quando turistas saem em busca de uma autenticidade pessoal, uma visão apurada leva a compreender que é necessário quebrar completamente os laços que os vinculam ao seu ambiente habitual, então vem como solução óbvia a viagem de experiência para lugares como o Monte Roraima, por exemplo!


Texto: Joaquim Magno de Souza

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