Se considerarmos que apenas uma parte bastante limitada da população mundial pode viajar para lugares como as Origens do Rio Amazonas, a Rota 174 no extremo norte do Brasil ou ao Monte Roraima, parece bastante simples dizer que é um privilégio.
A viagem para lugares como estes em qualquer caso, são um direito que quem ama novas e verdadeiras experiências têm!
Mas ter este direito e este privilégio não significa que realmente possamos conhecer lugares especiais como o Monte Roraima ou a Gran Sabana!
Os recursos econômicos, a disponibilidade de tempo, nossas obrigações trabalhistas e educacionais são algumas das possíveis restrições.
Uma boa parte da população mundial vive em locais com pouca conectividade aérea, em lugares com dificuldades para acessar um transporte alternativo ou onde a viagem não tem um grande valor por si só.
Pelo menos aqui no Brasil viajar é coberto com grande legitimidade e valor social. Essa relevância do social é um bom ponto de partida para pensar por que buscamos viajar em expedições para poucos – sempre que a oportunidade é dada.
Hoje, algumas circunstâncias podem ocorrer. Por exemplo: um tipo de mudança no pensamento que permite mais viagens de aventura e assim viajar mais em expedições verdadeiras, nossa percepção e alegria causará um alerta em nosso cérebro até concluirmos que a viagem para lugares como os que a Roraima Adventures promove não é mais somente um direito e um privilégio – passa a ser uma necessidade real.
Mas é evidente que o valor da viagem de aventura não é algo conjuntivo; foi formado e consolidado ao longo de décadas.
Neste contexto, é claro que, para muitos, viajar em expedições é visto como um direito ligado a uma qualidade de vida aceitável.
Mesmo assim, é sabido que, em circunstâncias específicas, podemos aceitar que não podemos mais viajar como antes. Por exemplo, diante de uma desvalorização ou de um aumento insustentável da dívida com cartões de crédito. O limite, finalmente, está em nossa capacidade de consumo real.
A maioria da população certamente quer viajar e adquirir experiências de vida nestas expedições transformadoras; mas apenas uma poucos pode fazê-la.
Nessa tensão entre “viajar como direito a uma melhor qualidade de vida” e “viajar é um privilégio de uma parte limitada da população” certamente encontraremos um bom lugar para pensar nas histórias de legitimação da viagem, desde as econômicas até as vinculadas com o discurso da autoajuda.
O fator principal ao não usufruirmos de nosso direito óbvio, privilégio e necessidade de conhecer lugares como o Monte Roraima, é nossa própria incompetência e nossa fome pelo consumismo de bens materiais onde erroneamente pensamos que o Ter, o Possuir um brinquedo novo, vale mais do que a grande bênção de viver uma experiência incrível!
Com o tempo descobrimos que a emoção de consumir bens materiais é de positivismo momentâneo e a emoção de viver experiências como uma viagem para as Origens do Rio Amazonas, por exemplo, levamos por toda a vida!
Então é o momento de usufruir seu direito, contemplar seu privilégio e descobrir sua necessidade de viajar – a Roraima Adventures te espera para tornar seu sonho uma realidade!
Texto: Joaquim Magno de Souza