- Location
- Grade
- GuiaIncluído
- Transfers desde São Gabriel da CachoeiraTodos
- Hospedagem em São Gabriel da CachoeiraIncluído
- Bilhete Fluvial Manaus/S. Gabriel da Cachoeira;Incluído
- É um roteiro que pode ser desfrutado o ano todo, sem restrições.
- Temos saídas previstas.
- Novos grupos podem ser formados, com datas a ser definidas.
- Para melhor visualizar as fotos abaixo, clique nelas.
Existem lugares que não adianta falar, é preciso conhecer. São Gabriel da Cachoeira é um desses paraísos. E está dentro de outro Paraíso: a Amazônia.
A AMAZÔNIA E O AMAZÔNIDA
Para entender a profundidade desta viagem, é importante compreender qual a diferença entre Amazônia e Amazônida?
A Amazônia é a extensa área de floresta tropical que engloba 09 países: Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. No Brasil, envolve 09 estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte dos estados de Mato Grosso, Tocantins e Maranhão. Tudo o que está dentro desta enorme área verde faz parte da Amazônia.
O Amazônida é o cidadão nativo ou que vive imerso nesse imenso “Planeta Verde”, rodeado de florestas e rios por todos os lados. Ser Amazônida é viver na Amazônia.
Quem já esteve na Amazônia não é um Amazônida, pois é preciso muito mais para compreender o modo de vida, seus costumes, sua medida de tempo, sua forma de ver a vida e a realidade das pessoas que vivem em harmonia com esse bioma tão importante do nosso planeta.
Esta não é uma viagem comum. A nossa proposta é levar os participantes a experimentar os gostos regionais, as músicas, o jeito do povo, suas histórias, e descobrir que a vida pode ser feliz sob uma ótica muito mais simples do que podemos imaginar.
SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA – AMAZONAS
Encravada na selva amazônica, no extremo noroeste do país, fazendo divisa com a Colômbia e
Venezuela, na região conhecida como “Cabeça do Cachorro”, por ter área com formato semelhante, está São Gabriel da Cachoeira. Considerado um ponto estratégico do país, a maior parte dos habitantes são indígenas, com aproximadamente vinte e três etnias distintas, entre elas os Wanano, Baniwa, Yanomami, entre outros. O município tem o português como língua oficial, mas também se fala os idiomas indígenas: o Nheengatu, o Tucano e o Baniwa, e também a dos Yanomami. Muitas aldeias se mantêm em isolamento, porém, outras iniciam a abertura de suas comunidades para o acolhimento de visitantes, para que possam ter a vivência e a experiência de passar alguns dias em meio a uma cultura totalmente diferente.
Quem imagina encontrar indígenas nus cobertos apenas por saias de fibra de buriti, pode se surpreender. Essa é a imagem que muitos ainda tem do brasileiro nativo, e que alguns de nós próprios temos de nossos irmãos de pátria. A riqueza dessa troca cultural está no que se pode aprender com cada etnia, como se relacionam com a natureza, suas crenças e a sabedoria que transmitem de geração para geração.
Cocares e pinturas corporais se compõem às roupas “civilizadas”, sem tirar a singularidade desse povo. Belezas naturais fazem parte também de São Gabriel da Cachoeira, com suas praias fluviais de areia branca, que é possível desfrutar na Serra de Curicuriari, conhecida como a Serra da Bela Adormecida, que mais parece uma pintura no horizonte. A região é sede também do Festribal, evento que celebra nossas raízes folclóricas. A Praia Grande é uma praia fluvial que se forma durante o período de seca, que vai de setembro a janeiro, com uma faixa de areia branquinha de quinhentos metros, banhadas com a mistura das águas do Rio Negro, formando as piscinas de águas mornas e com correntezas fortes. A Reserva Biológica Estadual Morro dos Seis Lagos tem espelhos d’água de diferentes cores, fenômeno que se dá devido aos diversos tipos de minérios concentrados na região.
Uma das grandes atrações é o Parque Nacional do Pico da Neblina, que deve retomar as expedições em breve, com mata virgem, abrigando grande diversidade de flora e fauna endêmica.
Como é a viagem? Antes de mergulhar nesta expectativa, é importante entender nossa visão sobre o turismo na Amazônia – clique aqui
Sazonalidade:
É um roteiro que pode ser desfrutado o ano todo, sem restrições.
Período com mais chuvas: maio a agosto – tem o charme dos rios cheios, clima mais agradável e uma natureza viva e exuberante.
Período com menos chuvas – setembro a março – tem a beleza dos céus mais claros, horizontes mais deslumbrantes e luzes naturais mais intensas.
Para saber mais:
Para melhor visualizar as fotos abaixo, clique nelas.