Comunidade Indígena Raposa I, da etnia Macuxi, está localizada ao norte de Roraima. O percurso inicial será pela rodovia BR – 401, num trajeto de 100km de asfalto, entrando depois por uma estrada com mais 80km de paisagem típica da savana de Roraima. Oportunidade para observar plantas, animais, sobretudo pássaros nativos da região. Durante o percurso há algumas comunidades indígenas das etnias Macuxi e Wapixana por onde passaremos. Na Comunidade Raposa conheceremos as oficinas de panelas de barro, oficina de farinha e damorida.
Conhecendo um pouco sobre a produção das Panelas de Barro da Comunidade
É uma herança cultural datada de 1870 que reúne tradição, orgulho e cotidiano.
A arte de fazer panelas de barro é um Patrimônio imaterial indígena, da etnia Macuxi, e a ideia é sensibilizar os próprios membros da comunidade a respeitarem e incentivarem a prática de fazer as panelas de acordo com os padrões tradicionais. A importância da produção do artesanato vai muito além do valor cultural e econômico. Tem a ver com o dia a dia, com o próprio sabor das comidas cozidas nas panelas. "A comida feita na panela de barro, além de ficar pronta mais rapidamente, tem um sabor muito mais gostoso do que teria se fosse preparada na panela de ferro", destaca Lidia Raposo, artesã morada da região. Para conhecê-la, veja este link:
https://www.youtube.com/watch?v=dbh7X-_biSU
Acontece todos os anos uma programação, com cursos, oficinas, palestras, eventos culturais e artísticos para fortalecer a identidade cultural deste povo, bem como o empenho de pessoas no compromisso com a diversidade cultural a estimularem novas alternativas de geração de renda a partir do produto.
Os formatos mais comuns são as frigideiras, panela rasa para a moqueca o caldeirão fundo para sopas e caldos, além da panela média, perfeita para pirões.
Neste link, conheça um pouco sobre o evento:
http://g1.globo.com/am/amazonas/bom-dia-amazonia/videos/v/indios-macuxi-realizaram-mais-uma-edicao-do-festival-da-panela-de-barro/6284509/
No retorno para Boa Vista teremos uma parada no km 55, local rústico e receptivo, onde iremos tomar um delicioso açaí, tipicamente roraimense, o famoso açaí do S. Antônio. Em seguida, iremos para Boa Vista. Jantar e noite livre. Pernoite.